Dona Clotilde a bruxa do 71, padecia de extrema vaidade. Bolaños teve a sutileza de convidar uma ex-miss, a espanhola Angelines Fernández para interpretar uma personagem … feia.
Seu Madruga, que tem muito trabalho para continuar sem trabalhar, cometia o pecado da preguiça. Exigem redobrados esforços suas estratégias de fuga, para não pagar os 14 meses de aluguel.
Foram libertinos do porte do Marquês de Sade. Mestres na arte da luxúria, acabaram condenados à eternidade de abstinência sexual. Consomem infindáveis xícaras de café que, com propriedades estimulantes, alimentam ainda mais o fogo que não podem apagar.
A ganância de Seu Barriga é óbvia. Quem mais cobraria o aluguel mensal praticamente todos os dias? Os golpes que Chaves lhe aplica sempre que chega à vila fazem parte de sua punição eterna.
Chiquinha é marcada pela personalidade intolerante, raivosa. Imitando o Pateta, usava o automóvel como uma arma potencializadora de sua ira. Morrendo em uma briga de trânsito, na vila, tenta fazer o mesmo com o triciclo. Não foram poucas as vezes que atropelou pés e brinquedos.
O menino mais rico da vila é movido pela inveja. Sempre que vê um de seus pobres vizinhos se divertindo com um surrado brinquedo, cobiça aquela alegria simplória e vai buscar um dos seus, sempre maior e melhor, mas que nunca lhe dá satisfação.
Sempre faminto, cometia o pecado da gula. Glutão inveterado, sua preferência por sanduíche de presunto indica desprezo pelas leis de Deus, que proibiu o consumo de porco, um animal imundo. Inimigo de qualquer autoridade moral, apelidou seu professor de “Mestre linguiça” outra referência aos porcos.
Viu como nem tudo é o que parece? Essa matéria é baseado num texto de Ademir Luiz e não representa a opinião do Blog sobre o seriado, trata-se apenas de um viés interpretativo que o autor deu a série.