A tão esperada estréia da série Lucifer finalmente se concretizou nesta segunda-feira (25 de janeiro) com algumas expectativas bastante interessantes para atender e uma leva significativa de informações e conteúdos a serem apresentados. O episódio, intitulado normalmente como “Pilot”, é ambientado algum tempo depois do anjo caído Lucifer decidir renunciar do trono do inferno e explorar o mundo dos humanos. Consequentemente, com a significativa mudança de status quo de Lucifer, o Céu não está tão feliz com essa decisão.
O review a seguir pode conter spoilers medianos e, mediante aviso, a leitura do mesmo é de total responsabilidade do leitor.
Contextualizando, algum tempo depois de Lucifer renunciar do seu trono no inferno e passar a explorar o mundo dos humanos, o mesmo administra uma boate e devido a isso re-encontra Delilah, atualmente uma cantora famosa a qual ele ajudou a alguns anos atrás. Entretanto, após a morte de Delilah, o sentimento natural de trazer as devidas punições e julgamentos aos responsáveis motivam Lucifer a investigar o caso, assim o colocando ao lado da Detetive Chloe.
Lucifer Morningstar é apresentado de maneira consideravelmente forte, interessante e impactante, em uma ótima atuação de Tom Ellis que dá o devido charme misterioso, sarcástico, prepotente e debochado que o anjo caído é caracterizado. Certamente o personagem possui um potencial de exploração muito grande e, com a atuação agradável de Tom Ellis, pode se tornar um personagem peculiarmente carismático para o público.
A Detetive Chloe possui uma apresentação bastante agradável também, sendo uma detetive policial com um considerável erro na carreira e um passado cercado por um fato um tanto quanto cômico que possui um potencial de exploração muito grande e, com a atuação agradável de Lauren German, pode se tornar outra personagem da série carismática para o público. A atuação de Lauren German possui seu destaque evidenciado nesse episódio, sendo notável sua sinergia para com sua personagem e com Lucifer de Tom Ellis.
Demais personagens secundários ainda não tiveram um desempenho tão significativo, mas que deixam no ar a exploração em potencial para o desenvolvimento da série. Entre eles temos: Trixie, filha de um relacionamento anterior entre a Detetive Chloe e o Detetive Dan e, Amenadiel, um anjo representante das forças divinas que certamente está puto com a decisão de renuncia de Lucifer e de como ele anda se comportando no mundo dos humanos.
Este primeiro episódio da primeira temporada de Lucifer teve um roteiro progressivo e bastante agradável. Conseguiu introduzir um conteúdo significativo, ainda que misterioso e interessante, para o desenvolvimento proposto para a primeira temporada da série de maneira explícita, mas implicitamente também. Tais como o desenvolvimento inter-pessoal de Lucifer e alguns de seus potenciais dilemas existenciais, a tirania divina e no que está sendo preparado para o desenvolvimento de alguns dos personagens.
Assistir o episódio “Pilot” de Lucifer é ter certeza de que você presenciará uma proposta de série interessante com doses certas de humor, drama criminal e terror, bem como uma significativa e, até então, agradável exploração de temas religiosos do cristianismo.
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