Nesta edição temos Barry Allen embarcando em uma nova aventura, que o levará a algo muito mais importante. Consequente dos eventos “concluídos” na edição anterior – HQ do Dia | The Flash #35 -. Com a resolução da interessante trama feita por Robert Venditti e Van Jensen onde Barry estava perdendo alguns segundos da sua vida toda vez que acessava a Força de Aceleração devido a falha na mesma, uma nova jornada começa para o velocista escarlate: sobreviver a Força de Aceleração Selvagem.
Em um processo de assimilação do que está acontecendo, vemos Barry explorar a Força de Aceleração e a “partição” selvagem da mesma com a ajuda do recém introduzido personagem Selkirk, enquanto tenta entender o que está acontecendo com os seus poderes e o que está originando a tal falha.
Enquanto isso, o Flash do futuro completamente “corrigido” fisicamente pela a Força de Aceleração, assume o controle da sua própria vida (do seu eu do presente) em um processo de readaptação a esse período do fluxo-temporal. Vale ressaltar que o Flash do futuro ainda mantém-se moralmente distorcido e psicologicamente instável. A edição não apresenta uma grande quantidade de ação, sendo mais abordado questões teóricas e dilemas dos personagens envolvidos.
A arte de Brett Booth com participação de André Coelho, mantém-se mediana tendo poucos momentos ou quase nenhum de apresentar algo incrível e cativante nos quesitos de movimentos e características visuais individuais dos personagens. O roteiro ainda que em um processo inicial de realização de um evento, é cativante e proporciona uma melhor exploração da Força de Aceleração desde a introdução da nova equipe criativa.
Entretanto, o futuro até então moldado para o jovem Wally West se mostra broxante e quebra todo o clímax proposto na edição extra anterior do personagem que faz tien-in com o evento Future Ends, levando o potencial do personagem de uma ascensão para um coadjuvante mal explorado.
A forma como esta edição inicia uma nova aventura para o velocista escarlate, mantendo-se ligeiramente presa aos eventos das edições anteriores e explorando com cautela e meticulosamente as consequências de tais eventos para com os personagens envolvidos, são feitos de forma inteligente e dinâmica, embora tendo seus momentos divergentes e confusos.
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