Dando inicio a uma nova fase para os personagens da DC Comics intitulada de DC & Você (DC You, no original), a Panini começou a publicar no mês de abril, após o término da saga Convergência, uma nova leva de títulos e re-adaptou seu mix de títulos conhecido como “Universo DC”, com novas histórias para alguns de seus principais personagens – marcando ainda uma nova leva de informações e status para os mesmos. Embora essa possa ser uma resenha consideravelmente atrasada, achamos importante fazê-la por se tratar de uma nova fase para alguns títulos, e que certamente pode atuar como um apoio para você que ainda está pensando em acompanhar os quadrinhos com maior enfase.
A edição Mulher Maravilha #41 presente no combo Universo DC #43 marca o inicio de uma nova equipe criativa assumindo o controle e direção das novas aventuras propostas, bem como a nova trama traz a figura de um novo vilão, que embora seja novo para nós não é novo para o mundo que ele procura para domar. E falando em vilões, a busca de Donna Troy para a destruição da Mulher Maravilha continua a movimentar algumas engrenagens,enquanto os jogos dos Deuses trazem presságios sombrios para o futuro da Princesa das Amazonas.
Em Mulher Maravilha #41, o leitor é jogado a continuidade das consequências resultantes dos eventos de edições anteriores da respectiva personagens, no casos roteirizada por Azzarello, junto ao contraste das novas propostas que Meredith Finch traz e pretende explorar. Ou seja, durante o decorrer dos quadros o leitor é apresentando a novas significativas informações acerca desta aventura proposta, vislumbrando uma nova rota de colisão iminente entre a Mulher Maravilha e um adversário até então desconhecido e, também, o desenvolvimento da difícil relação entre Donna Troy e Diana Prince.
O roteiro de Mulher Maravilha #41 assinado por Meredith Finch, procura explorar da “tranquilidade” momentânea que toma o panteão dos deuses olimpianos e a própria Mulher Maravilha, que por sua vez traz um novo visual junto a uma nova postura. Bem mais do que isso, apresentando as novas informações e ressaltando o desenvolvimento de informações do arco anterior, a trama procura explorar do “jogo de sombras” que visam acabar com essa maré de tranquilidade presente no título.
A arte assinada por David Finch é naturalmente interessante e agradável. Em ritmo com o roteiro em exerção, a arte para Mulher Maravilha #41 apresenta quadros voltadas, quase que em sua totalidade, para a dinâmica de diálogos e interações propostas pela a trama, de forma a presentear o leitor com movimentações e cenas sucintas e tranquilas.
Em suma, Mulher Maravilha #41 traz uma história que consegue – sem algo surpreendente e/ou inesperado – propor de forma inicialmente agradável a trama proposta, sem se esquecer de propor o desenvolvimento de informações anteriores. De todo modo, sem abusar de fórmulas de intensidades para as situações propostas e dos personagens envolvidos, a medida que lapida a dinâmica apresentada e mantém um encorpamento raso entre roteiro, narrativa, arte e cores, o novo arco para a Deusa da Guerra se retrata em um começo mediano cujo tempo de leitura pode ser interessante.
Como já mencionado anteriormente, Mulher Maravilha #41 faz parte do mix de títulos da DC Comics orquestrados pela a Panini, e foi exclusivamente lançada no mês de abril na edição UNIVERSO DC #43. Você ainda pode encontrar a edição nas bancas e lojas especializadas em quadrinhos, dependendo de sua localidade. No entanto, você também pode adquirir esse título e muitos outros na LIGA HQ! A loja parceira do Proibido Ler, que envia qualquer quadrinho com frete grátis para todo o Brasil independente do valor de compra.
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