A Guerra de Darkseid continua e a Liga se vê impotente contra a quantidade de eventos inexplicáveis, abruptos e simultâneos acontecendo em tão pouco tempo. Além da iminente invasão das forças de Apokolips, os maiores heróis da DC Comics tem de enfrentar Grail, a filha de Dakseid que trabalha como arauto do anti-deus, Mobius – popularmente conhecido como o Anti-Monitor.
E não é só isso não, meus amigos… Scot Free enfrenta Myrina Black e descobrimos um pouco mais sobre as origens da Amazona sombria, a Mulher Maravilha destrona Metron de sua cadeira de conhecimento e ainda temos Lex Luthor e Superman perdidos em Apokolips. Sem sombra de dúvida este é o roteiro mais grandioso, épico e movimentado escrito por Geoff Johns desde sua estreia na Liga em 2011.
As ideias semeadas naquela ocasião (principalmente o primeiro confronto entre os heróis e o monarca de Apokolips) se tornam frutos de rancor, ódio e guerra e a Terra está no meio disso tudo. Nesta edição particularmente, apesar do elenco enorme da revista temos bons diálogos em todos os núcleos narrativos individuais.
A HQ, mesmo com pouca ação, é recheada de passagens empolgantes para os fãs da DC Comics: Desde pequenas referências à mitologia de Shazam e do povo de Themyscira, passando pela afirmação de Diana Prince como a líder incontestável deste grupo, a interação relutante entre Kal-El e Luthor e até citações à saga Godhead na qual os Lanternas Verdes enfrentam os Novos Deuses podem ser encontradas. Isto é ouro puro em termos de roteiro de super-heróis.
Fora a presença magnânima do Anti-Monitor e de Darkseid, que antecipam um dos confrontos mais cataclísmicos já vistos na DC Comics desde o início dos Novos 52. É lógico que a mídia caiu em cima do gancho final e poderíamos falar aqui da repercussão destes eventos especificamente para o Batman, mas é muito mais divertido você pegar a revista para ler e se surpreender com o que acontece com o Cavaleiro das Trevas por si só nesta edição.
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A arte de Jason Fabok não decepciona nem o fã mais pentelho da Liga. Tudo que você já tem visto desde que o cara estreou continua ali. Cenas “maiores que a vida” em praticamente todas as páginas, caracterizações fodonas de todos os seus heróis favoritos, uma Apokolips miserável e um Darkseid medonho regendo este caos e um ritmo de quadros explosivo, visceral e totalmente épico.
São páginas e páginas de “PUTAQUIOPARIU” para os fãs de quadrinhos super heroicos. Justice League #42 é uma bem vinda confusão na vida da Liga da Justiça. Os personagens se veem em uma situação fora de seu nível de poder e controle, sem seu membro mais poderoso e às portas de uma guerra que não podem vencer de forma alguma.
Geoff Johns novamente nos mostra como tem facilidade em manejar um elenco grande e cheio de personalidades tão marcantes e finalmente temos a Mulher Maravilha com um papel de destaque nesta equipe, assumindo o volante (de seu jeito meio bronco) e botando ordem na casa. Os desenhos de Jason Fabok continuam na medida exata para este tipo de história clássica de super-heróis e A Guerra De Darkseid vem se mostrando o arco mais movimentado, divertido e interessante da passagem deste autor no título dos maiores heróis da Terra.
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