Muito mais do que alterar sua logomarca e linha editorial, a DC Comics vem para reinventar – e inovar – seus pilares com a sua nova fase, Renascimento. Para os fãs de longa data, um nome familiar que soa muito além de uma chamada tendenciosa ou ferramenta de marketing. Para os que estão se juntando ao material da editora agora, uma oportunidade única de fazer parte de um“clássico” momento que marcará a história da DC Comics.
Com milhares de inimigos e de mortes nas costas, Slade Wilson — vulgo Exterminador — é o assassino mais mortífero que existe. Mas até mesmo ele possui pontos fracos… e alguém que o conhece bem está começando a explorá-los! Para salvar a vida de sua filha, Wilson será obrigado a quebrar seu próprio código de conduta, trair sua honra, ética e aliados, e enfrentar um oponente digno de sua lendária fúria.
Escrito por Christopher Priest, Exterminador Vol.1 vem com a proposta de um novo interessante título solo para um dos mais populares e, também, emblemáticos mercenários do Universo DC; o Exterminador. Priest nos proporciona um posicionamento diante uma mistura de flashbacks e consequências que afrontam Slade Wilson, o que acaba por nos presentear ainda com a formidável sutileza de um experiente agente contrastando com a voraz fúria do maior assassino do mundo em quadros e diálogos bem interessantes, por sinal. Sem se esquecer, é claro, de explorar alguns pontos chaves consideravelmente atrativos.
Portanto, ao trazer esta mistura de flashbacks e consequências, Christopher Priest nos traz uma narrativa levemente trabalhosa, mas agradável e captativa. Particularmente, é interessante ver esses momentos contrastantes em que Slade Wilson assume um posicionamento mais “mortífero” em suas missões (partindo pro confronto direto) ou um posicionamento de “detetive paciente”, observando a tudo e todos (neste último ponto, é quase impossível não lembrar da atmosfera stealth de jogos da franquia Batman: Arkham, principalmente o Arkham Origins, em que podemos jogar com o próprio personagem e assumir essa postura). Ainda, Priest explora de pontos chaves da história de background do personagem, proporcionado uma trama satisfatória para o novo leitor que não tenha muito conhecimento do personagem.
Com arte assinada por Joe Bennett, Exterminador Vol.1 esbanja de traços eventualmente simplistas mas de atrativo enorme, resultando, de modo geral, num encorpamento adorável para com a trama. Quanto as cores, por Jeromy Cox, temos uma paleta harmoniosamente vibrante, ainda “nostálgica”, complementando a proposta do roteiro e fazendo a arte ter sua devida e captativa presença no encadernado. No mais, as artes de capa feitas por Jason Paz são simplesmente incríveis!!
Em análise geral, Exterminador Vol.1 é um encadernado cuja trama apresentada é entretida e satisfatória, tal qual de arte agradável e uma coloração visualmente harmoniosa. Ou seja, trazendo uma mistura de elementos para desenvolver um dos mercenários de maior importância no Universo DC sem, ainda, comprometer a legibilidade para um novo leitor, Exterminador Vol.1 proporciona de uma leitura simplista, leve e de entretenimento atrativamente adorável para a todos que se dispuserem de um momento para a leitura.
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