A super saga anual da DC Comics chegou a sua terceira semana (sem contar a edição número zero) nesta quarta feira. Nesta edição vemos os sobreviventes da aniquilada Terra-2 tentando se organizar e enfrentando aos trancos e barrancos Telos, o Planeta vivo. Algumas novas caras são finalmente introduzidas a esta saga e vemos o vilão interagindo com os pacíficos Kryptonianos de Kandar. No final deste número temos duas surpresas enquanto Thomas Wayne e Dick Grayson se esforçam manter os planos da resistência nos trilhos.
O roteiro de Jeff King continua na mesma toada simples e sem firulas das edições anteriores. Cenas de ação frequentes, mas meio burocráticas com os heróis dando muita porrada nos drones de Telos e diálogos corretos que não surpreendem, mas cumprem seu papel em carregar a trama em direção ao cliffhanger final que é até interessante. Neste número o autor começa a revelar um pouco mais sobre a funcionalidade de Telos e sua vulnerabilidade e pontos fracos, além de iniciar uma subtrama envolvendo Dick Grayson e Thomas Wayne. Essa subtrama coloca um exército de vilões do outro Batman contra esta improvável dupla dinâmica. E isso acaba sendo a parte mais interessante desta edição.
A arte em Convergence #3 é de Stephen Segovia e o ilustrador se destaca principalmente nas cenas de ação durante a batalha entre os refugiados da Terra-2 e os drones de Telos. Como a edição é bastante movimentada o desenhista tem oportunidade de produzir várias páginas com sequências de ação que certamente agradam os leitores mais tradicionais de quadrinhos. Muita porradaria bem desenhada neste número.
Convergence #3 não é a guinada nem a edição genial que você está esperando desde o início da saga. A história continua no mesmo formato simples e enlatado no qual foi iniciada. O elenco da Terra-2 é sim bem interessante e não tem nada de errado com os diálogos e muito menos com a arte neste número (muito pelo contrário, a arte é excelente). O problema é que em se tratando de uma saga com o escopo proposto e anunciado massivamente pela editora durante esse tempo todo a gente espera muito mais. Convergence até o momento não é desastrosa como Flashpoint, mas não chega aos pés da mais fraca das Crises. E em se tratando de DC Comics é preciso fazer bem melhor do que isso aqui para agradar uma legião de fãs apaixonados.
ACOMPANHE TODAS AS RESENHAS DE CONVERGENCE:
– HQ do Dia | Convergence #0
– HQ do Dia | Convergence #1
– HQ do Dia | Convergence #2
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