5 casos em que games ajudaram a salvar vidas
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5 casos em que games ajudaram a salvar vidas

Descubra como os videogames podem ir além do entretenimento e desempenhar papéis vitais na saúde e na vida das pessoas

Os videogames há muito são vistos apenas como formas de entretenimento, com muitos críticos argumentando que eles promovem o sedentarismo e a falta de interação social. No entanto, o impacto dos games vai muito além da diversão.

Nos últimos anos, diversas histórias emergiram mostrando como os videogames podem desempenhar papéis vitais na saúde e na vida das pessoas. Desde a identificação de sintomas médicos críticos até a promoção de atividades físicas e o apoio à saúde mental, os jogos têm se mostrado ferramentas poderosas em situações inesperadas.

Vamos contar cinco casos surpreendentes em que os videogames ajudaram a salvar vidas, mostrando que existe também uma influencia positiva.

EVE Online: identificação de sintomas de ataque cardíaco

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Em 2017, “EVE Online”, um jogo conhecido por sua complexidade e necessidade de pensamento estratégico, desempenhou um papel inesperado na vida de um jogador veterano. Durante uma intensa sessão de jogo, o jogador começou a sentir dores no peito e reconheceu que poderia estar sofrendo um ataque cardíaco.

Lembrando-se das discussões sobre saúde que havia tido com outros jogadores no jogo, ele procurou ajuda médica imediatamente. Os médicos confirmaram que ele estava realmente tendo um ataque cardíaco e conseguiram tratá-lo a tempo. O jogador creditou sua rápida ação e conhecimento dos sintomas à comunidade de “EVE Online” e às interações que teve no jogo.

Minecraft: Transformação social de um jovem com autismo

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“Minecraft” é mais do que um simples jogo; para Julian, um jovem com autismo, tornou-se uma ferramenta crucial para o desenvolvimento social. Julian tinha dificuldades de comunicação e interação social, características comuns do espectro autista. Ao entrar no mundo de “Minecraft”, ele encontrou um ambiente onde podia se expressar sem medo de julgamento.

No jogo, ele interagia com outros jogadores, construía estruturas complexas e participava de projetos colaborativos. Com o tempo, essas interações virtuais começaram a refletir em sua vida real. Ele se tornou mais confiante, suas habilidades de comunicação melhoraram e ele conseguiu fazer amigos na escola. Os pais de Julian acreditam que “Minecraft” foi fundamental para seu desenvolvimento social.

Pokémon Go: incentivo à atividade física e controle do diabetes

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Joe, diagnosticado com diabetes tipo 2, encontrou no “Pokémon Go” uma maneira divertida e eficaz de combater o sedentarismo. Antes do jogo, Joe tinha dificuldades em encontrar motivação para se exercitar, o que complicava o controle de sua condição. Quando “Pokémon Go” foi lançado, ele começou a caminhar longas distâncias para capturar Pokémon, visitar PokéStops e participar de batalhas em ginásios.

Essas caminhadas diárias não só o ajudaram a perder peso, mas também a melhorar significativamente seu controle de açúcar no sangue. Em consultas subsequentes, seu médico notou uma grande melhora em sua saúde geral, e Joe atribui essa transformação ao jogo, que o manteve ativo e motivado.

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SuperBetter: recuperação de concussão e saúde mental

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Jane McGonigal, uma designer de jogos, sofreu uma concussão debilitante que a deixou com dores de cabeça crônicas e depressão. Frustrada com a recuperação lenta e a falta de motivação, Jane decidiu aplicar a gamificação ao seu processo de cura. Ela criou “SuperBetter”, um jogo que transformou suas tarefas diárias em missões e desafios, incentivando-a a progredir em pequenos passos.

Ao documentar sua jornada e compartilhar o jogo com a comunidade, Jane descobriu que “SuperBetter” não só ajudou na sua recuperação, mas também se tornou uma ferramenta valiosa para outras pessoas enfrentando lesões, doenças crônicas e desafios de saúde mental. Estudos subsequentes confirmaram que “SuperBetter” pode ajudar a melhorar a resiliência e a saúde mental dos jogadores.

Foldit: contribuição crucial para a pesquisa científica

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“Foldit” é um jogo online que permite aos jogadores dobrar proteínas virtualmente, ajudando a resolver complexos quebra-cabeças biológicos. Em 2011, jogadores de Foldit decifraram a estrutura de uma enzima crucial para a reprodução do vírus da AIDS, um problema que havia desafiado cientistas por mais de uma década.

Esta descoberta foi um marco significativo na pesquisa médica, abrindo caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos e terapias. A contribuição dos jogadores de “Foldit” demonstrou o potencial dos jogos para resolver problemas científicos complexos e salvar vidas indiretamente, acelerando avanços na medicina.

Escrito por Bruno Fonseca

Fundador e editor-chefe do PL. Jornalista apaixonado por quadrinhos, filmes, games e séries.

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