Ontem o primeiro trailer de Rogue One: Uma História Star Wars, o filme que dará início à nova série de spin-offs produzidos pela Disney com base na franquia Star Wars foi divulgado, e apesar de não ser muito revelador, alguns detalhes foram importantíssimos para os fãs.
Um desses detalhes foi a presença de uma figura importantíssima: Mon Mothma
Mon Mothma é uma humana do planeta de Chandrila. Ela serviu como uma importante figura política tendo ascendido ao grau de Senadora Sênior na Velha República. Quando o Senador Palpatine fez seu movimento em direção a Chanceler Supremo, e Imperador posteriormente, Mothma permaneceu uma senadora até o fim, apesar da sua oposição às políticas de Palpatine. Quando as afrontas se tornaram muito difíceis de ignorar, e o debate saiu do piso do Senado até os campos de batalha de mundos distantes, Mothma, ao lado dos também senadores Bail Organa (pai adotivo de Leia) e Garm Bel Iblis, fundou da Aliança para Restauração da República – a Aliança Rebelde. Mon Mothma, então ex-senadora republicana, assumiu a posição de suprema comandante da Aliança Rebelde, que tombou o Império e restabeleceu liberdade para a galáxia.

NO CINEMA:
Interpretada pela atriz Caroline Blakiston, Mon Mothma fez sua primeira aparição no filme “Star Wars Episódio VI: O Retorno de Jedi” (1983). Ela trabalha junto com o Almirante Ackbar e é lembrada por dizer friamente a frase “Muitos Bothanos morreram para nos trazer essa informação.” ao falar sobre a reconstrução da Estrela da Morte.
Em “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith” (2005) a personagem foi interpretada pela atriz Genevieve O’Reilly e gravou algumas cenas onde se reúne com o senador Bail Organa e com a senadora Padmé Amidala para discutir sobre o poder crescente de Palpatine.
Nessas cenas estão as raízes do que, mais tarde, se transformou na Aliança Rebelde, mas infelizmente o excelentíssimo senhor George Lucas preferiu cortá-las do filme, porque queria focar na transformação de Anakin em Darth Vader e, segundo ele, tais cenas poderiam tirar o foco do público.
Recentemente eu escrevi uma matéria com cenas cortadas da trilogia prequel que prejudicaram Padmé, e tais cenas são as mesmas onde Mon Mothma aparece, vale a leitura:
Padmé Amidala | 5 cenas cortadas e como prejudicaram a personagem
Rogue One: Uma História Star Wars:
Embora Rogue One não tenha uma sinopse oficial ainda, sabe-se que a trama será ambientada logo após a fundação do Império Galáctico e acompanhará um grupo de combatentes da Aliança Rebelde, que se reúne para realizar uma missão desesperada: roubar os planos da Estrela da Morte, antes que ela possa ser usada para impor o domínio do imperador e trazer uma nova esperança para a galáxia.
Na época que o filme é ambientado – entre o Episódio III: A Vingança dos Sith e o Episódio IV: Uma Nova Esperança – Garm Bel Iblis e Mon Mothma começaram a recrutar secretamente ativistas, planetas e até mesmo sistemas inteiros para a Rebelião. Centenas de pilotos, soldados, técnicos e oficiais que desejavam a derrocada do Império juntaram-se a eles. Durante o crescimento da Rebelião, Bail Organa e sua filha, a Princesa Leia Organa, mantiveram suas posições no Senado Imperial, fornecendo informações importantes para os rebeldes.
No primeiro filme da saga, “Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança” (1977), vimos que a Princesa Leia conseguiu os planos da Estrela da Morte, colocou-os no R2-D2 e o programou para uma missão secreta a Tatooine, antes de ser presa por Darth Vader, lembra?
Em “Rogue One: Uma História Star Wars” vamos saber como a Aliança Rebelde roubou esses planos, quem estava envolvido na missão e – com sorte – até possamos ver os planos serem entregues para a Leia. Tudo isso encabeçado por quem? Pela suprema comandante da Aliança Rebelde, Mon Mothma!
Aliás, ela será interpretada por Genevieve O’Reilly! Então mesmo tendo sido cortada da primeira vez, agora ela ganhará a atenção que merece – pelo menos é pelo que eu estou torcendo.
Rogue One: Uma História Star Wars estreia no dia 16 de dezembro de 2016.
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