“Madame Teia” (2024), o mais novo filme do universo do Homem-Aranha criado pela Sony Pictures, prometia ser uma aventura épica com um elenco de estrelas. Infelizmente, o longa se entrega a uma narrativa inconsistente, efeitos visuais pífios e atuações questionáveis, resultando numa experiência frustrante e decepcionante. Já avisando logo de cara, pra não pagar pra ver achando que não vai se decepcionar e acontecer mesmo assim.
História desconectada
A trama central de “Madame Teia” gira em torno de Cassandra Webb (Sydney Sweeney), uma jovem que, após um acidente misterioso, desenvolve habilidades de prever o futuro momentos antes dele acontecer. Ela logo se vê envolta em uma teia de conspiração e perigo, perseguida por uma organização secreta conhecida como “Filhos da Teia”.
O problema reside na maneira como a história se desenvolve. O roteiro é apressado e confuso, alternando entre diferentes linhas narrativas sem coesão. Personagens são introduzidos e descartados sem explicação, e todas as motivações são nebulosas. A sensação geral é de um filme inacabado, como se pedaços importantes da história tivessem sido perdidos na edição.
Ou melhor dizendo, é como se a diretora S. J. Clarkson entrasse na sala de direção, sentasse ao lado de quem montou o filme e falasse: tenho um HD cheio de cenas que eu gravei com minha amiga Dakota. Tem como você juntar de qualquer jeito ai só pra eu entregar lá pra galera da Sony e eles pararem de me cobrar e eu me livrar disso o quanto antes?
Não me sai da cabeça até agora!
Efeitos visuais inconsistentes
Em um filme que se baseia em poderes precognitivos e realidades alternativas, os efeitos visuais assumem um papel crucial. No entanto, a qualidade dos efeitos em “Madame Teia” varia muito. Algumas cenas são impressionantes, enquanto outras parecem amadoras e datadas. Essa inconsistência é particularmente evidente nas cenas de ação, que muitas vezes são caóticas e difíceis de acompanhar.
Atuações Questionáveis
O elenco de “Madame Teia” é talentoso, mas o roteiro fraco limita suas performances. Dakota Johnson, como Madame Teia, parece entediada e desconectada do papel. Sydney Sweeney se esforça, mas não consegue dar vida à personagem inconsistente de Cassandra. O restante do elenco, incluindo Emma Roberts e Adam Scott, se limita a papeis genéricos e esquecíveis.
Pontos Positivos
Apesar dos problemas, o filme apresenta alguns pontos positivos. A trilha sonora de Hans Zimmer é épica e envolvente, e algumas cenas de ação são bem coreografadas. O design de produção também é interessante, capturando a atmosfera sombria e misteriosa da história.
“Madame Teia” é um filme decepcionante que desperdiça um potencial enorme. A história, os efeitos visuais e as atuações questionáveis conspiram para criar uma experiência frustrante que não consegue se conectar com o público. É um filme que os fãs da Marvel esquecerão rapidamente.
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