Duna (2021) | Ainda que belo, a narrativa não dá espaço pra meios termos
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Duna (2021) | Ainda que belo, a narrativa não dá espaço pra meios termos

No seu tempo, filme constrói uma jornada singular e que pode te surpreender do inicio ao fim

Se propondo a mostrar o fictício universo criado por Frank Herbert, “Duna” (2021) logo soa como um filme que não pode passar pela sua vida despercebido.

Em “Duna”, o jovem e brilhante Paul Atreides (Timothée Chalamet) é dono de um destino que, momentaneamente, está além de sua compreensão. E o futuro do seu povo está apenas na viagem que ele deve fazer ao planeta mais perigoso do universo.

Duna (2021) | Ainda que belo, a narrativa não dá espaço pra meios termos

É a partir dessa premissa base que o longa desenvolve uma jornada marcada por descobertas, intrigas políticas e (sobre)vivência. Isto é, aqui a trama reúne o melhor desses elementos para dar vida a seu universo em tela e engajar o telespectador em uma ficção singular.

O mais interessante disso tudo é que “Duna” desfruta disso ao seu próprio tempo. Isto é, o filme não tem pressa em cultivar seus personagens e contextos, os fazendo a cada sequência em torno de seu telespectador. Talvez por isso, o filme não dê espaço para meios termos e possa tanto acolher quem o assiste quanto mandá-lo direto pra cama.

Duna (2021) | Ainda que belo, a narrativa não dá espaço pra meios termos

Eu assisti ao filme após um dia exaustivo de trabalho pensando que seria “uma má ideia”, já que era uma obra de ficção científica com ao qual não estava familiarizado. Ainda sim, fui surpreendido pela forma como o longa me envolveu na sua narrativa franca e objetiva. Em fato, ao terminar de assistí-lo fiquei empolgado e curioso para ver o que a sequência trará.

Em razão disso, acredito que “Duna” não seja necessariamente um filme que empolgará todo mundo. Mas que é um filme bem estruturado em termos conceituais, narrativos e técnicos.

Duna (2021) | Ainda que belo, a narrativa não dá espaço pra meios termos

Independentemente disso, devemos concordar que “Duna” materializa seu universo de maneira própria e fantástica. Sobretudo quando falamos dos visuais e figurinos, das ambientações e cores, que por apresentar um alto nível de conceito e execução, chegou a levar pra casa seis estatuetas do Oscar pra casa.

“Duna” está disponível no HBO Max.

Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

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