Depois de Saint Seiya: Soul of Gold e Dragon Ball Super, a nostalgia trouxe a cereja que faltava no topo do bolo com Digimon Adventure Tri.
A minha estrutura emocional foi abalada desde a primeira vez em que foi anunciado o retorno de Digimon. A partir disso foram meses de espera e ansiedade sem limite para reviver esse anime que marcou minha infância. Demorou, mas o momento finalmente chegou!
O começo traz uma narrativa seguida de cenas misteriosas com alguns digiescolhidos de outra temporada. Em seguida, um despertador toca e Kari aparece para acordar Tai, que estava prestes a se atrasar para seu treino de futebol. E, meus caros, é nesse momento que o caminhão transportando sentimentos te atropela sem dar oportunidade para que você possa anotar a placa.
A icônica e emocionante abertura de nome “Butterfly” (não aquela com a Angélica andando de um lado pro outro) começa a tocar em um novo arranjo e a partir daí um filme da sua infância começa a passar em sua mente. É incrível a experiência que um simples anime pode proporcionar em sua vida.
Mas, o hype de Digimon Adventure Tri tende a diminuir com o decorrer dos episódios. Continua sendo sensacional ver os digiescolhidos se reencontrando com seus digimons para lutarem contra o mesmo digimon que tiveram que enfrentar quando chegaram ao digimundo pela primeira vez.
Porém, a dinâmica dos episódios tende a ser um pouco lenta em seus acontecimentos. A expectativa é que o anime chegue trazendo consigo uma chuva de acontecimentos emocionantes que ativem sua memória e seus sentimentos a todo momento. A verdade é que pouco efetivamente acontece nos primeiros episódios.
Embora seja assim, continuo empolgada para acompanhar o resto da história. Entretanto, não posso deixar de comentar uma única coisa que particularmente me deixou decepcionada. Quando os digimons digievoluem eu pude sentir todo o meu corpo arrepiando com a música “Brave Heart” tocando ao fundo da animação e involuntariamente me vi imitando as dublagens brasileiras dos monstrinhos ao se transformarem.
Sabendo disso, a todo momento fiquei me perguntando quando seriam mostradas as super digievoluções e, consequentemente, as mega digievoluções. O que aconteceu foi que as animações destas evoluções foram ocultadas e os monstrinhos digitais já apareceram transformados. Este não é nem de perto um grande problema na animação, está mais para um descontento pessoal de um capricho meu como fã.
E se você, fã de Digimon, ainda não assistiu, veja agora. Nada supera o sentimento nostálgico que é poder ver uma nova temporada desse anime que fez parte da infância de muita gente.
Eu vou continuar esperando ansiosamente pelos próximos episódios e em cada um deles vou cantar a abertura como se fosse a primeira vez.
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