Quem tiver algum dos streamings mais famosos, seja Netflix, Amazon Prime, Disney +, HBO Max ou qualquer outro, deve ter notado uma adição recentemente que faz muita diferença. Os esportes começam a ganhar mais presença, tanto no conteúdo autoral, seja documentários, séries e filmes ou então a transmissão de jogos ao vivo, especialmente de futebol e basquete.
Assim como filmes de grandes estúdios, o processo de convencimento, compra dos direitos e transmissão dos esportes é algo complicado. E empresas poderosas tradicionalmente adquiriram esses direitos para ter retornos enormes de audiência e publicidade. Isso mudou há alguns anos.
O streaming de esportes ao vivo na verdade não é uma novidade. Depois da grande onda de pirataria, iniciativas diferentes começaram a enxergar o enorme potencial da internet e das plataformas que possibilitam o streaming ao vivo. O site de apostas bet365, por exemplo, transmite vários jogos em sua plataforma, dependendo da localização geográfica (você pode acessar o grupo telegram bet365 aqui).
Para quem quer dar seus palpites, poder ver o jogo antes de tomar uma decisão e entender como está a situação, oportunidades de viradas ou surpresas e boas possibilidades é uma ótima ideia.
Os clubes e ligas começaram a se atentar para essa conexão simples e muito poderosa diretamente com os torcedores e interessados. Em canais oficiais do YouTube ou nas redes sociais começaram a investir em conteúdo próprio, mesmo quando não era possível transmitir os jogos. Entrevistas, campanhas com torcedores, melhores momentos de jogos antigos e conquistas, todos os formatos foram testados.
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Nesse sentido é preciso destacar o Athletico Paranaense como um pioneiro no Brasil. Quando houve a flexibilidade na venda dos direitos de transmissão com o fim do Clube dos 13 o time do Paraná explorou novas possibilidades. O time ofereceu um pay per view próprio em jogos do Brasileirão, em sua plataforma Furacão Live.
Mas o futuro não requer que cada clube vá para um lado. Ligas esportivas enormes de diversos esportes estão fechando contratos não só com emissoras de televisão como é a norma há décadas, mas também com empresas disruptivas de internet.
O Facebook com seu Facebook Live conseguiu transmitir jogos da Champions League em parceria com o Esporte Interativo (atual TNT Sports). Agora a parceria é com o HBO Max. O Amazon Prime também tem o Premiere, pay per view da Globo para exibir os jogos do Brasileirão ao vivo.
Cada vez mais irão surgir outros esportes nessas plataformas, já que o público é fiel e as empresas podem ganhar assinantes e ainda destacar outros produtos de suas plataformas. A Amazon, por exemplo, lançou uma série de 10 episódios sobre Diego Armando Maradona, lenda do futebol que faleceu em 2020. O conteúdo, que mistura ficção e imagens históricas, pode ser um golaço para os fãs do esporte e o mítico jogador argentino.
Em sites de aposta também é possível ver alguns dos jogos e essas plataformas cada vez mais se integrarão aos jogos e as transmissões, com a criação de regulamentação em diversos países e o fim do estigma que o assunto trazia em diversos lugares. Nos Estados Unidos já é comum ver transmissões oficiais de jogos citando odds (as probabilidades que as casas de apostas colocam) e integrando-as como informação no meio de transmissões.
No Brasil acontece algo similar com o Cartola, jogo de fantasy que explodiu em popularidade e é um achado da Globo, que começou a dar mais espaço para o jogo, colocar seus comentaristas para jogar e até investir em publicidade no seu canal principal, nos canais Sportv ou no Premiere.
Portanto empresas mais antigas, novas, ligas mais tradicionais, esportes mais recentes (como os e-sports), todos eles estão atentos ao poder do streaming e como as pessoas cada vez mais assistirão a conteúdo dessa forma, on demand.
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