Ok, esse é o tipo de notícia que me deixa muito feliz – e bastante receoso ao mesmo tempo.
Estamos falando de um dos filmes mais importantes e revolucionários do terror na sétima arte: O Exorcista (1973). Adaptação direta do romance de mesmo nome do (lendário) William Peter Blatty, a encomenda do piloto vem da 20th Century Fox TV, que vai se basear não tão somente nos vários livros (e contos) de Blatty, mas no longa dirigido pelo genial (e controverso) William Friedkin (que, supostamente, foi chamado como consultor no piloto).
Embora todos os fãs tenham um belo motivo para comemorar (tendo em vista o lento e preciso renascimento da fórmula clássica do terror, como em A Invocação do Mal), assim como a atenção artística e carinhosa dada às produções televisivas, existe também o contraponto que pode (e deve) levantar muitas sobrancelhas: o roteirista contratado (ao menos do piloto) foi o responsável pelos péssimos Lazarus Effect e o reboot de O Quarteto Fantástico, Jeremy Slater.
Gengivite é foda
Apesar de grandes nomes da produção, como David Robinson (que, apesar de conhecido por Pequenos Grandes Astros, tem vasta experiência em docudramas baseados no mundo dos esportes), James Robinson (Coração Valente) e Barbara Wall (Century-City), toda calma possível é necessária.
Considerado revolucionário não só por trazer os elementos fundamentais de construção de trama, clímax e pontos chave do horror, O Exorcista influenciou trabalhos em diversas áreas do entretenimento, e se firmou na cultura popular como uma das produções mais importantes do século passado – povoando o canto escuro do quarto de muita gente.
Oie
A ótima notícia? O piloto vai durar UMA HORA e será lançado no segundo semestre desse ano (2016)!
De tudo que pode ou não ser feito, posso dar duas certezas absolutas: 1) Teremos muitos palavrões (afinal o sr. Pazuzu curte uma linguagem chula) 2) Sem masturbação com crucifixo.
Amém? Amém.

E você, o que acha da ideia? Ansiosa (o) pelo piloto? Comente!
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