Para quem não está familiarizado com a velha história tristes, a linha editorial da DC Comics sofreu uma significativa reformulação no meio deste ano após a saga Convergence. Na conclusão da história, os autores literalmente “abriram” um novo Multiverso de possibilidades para a linha de publicações da editora, convergindo para uma nova postura menos atrelada a continuidade e mais voltada para as necessidades do público leitor. Para entender os pormenores de como a saga alterou todo o Multiverso DC temos um post específico tratando este assunto aqui.
O fato é que, a partir de Junho deste ano fomos bombardeados com vinte e quatro novos títulos e / ou mini séries inteiramente novas, somados aos mais de 20 títulos que foram mantidos na linha de publicações da editora por motivos por motivos estratégicos óbvios (É uma reformulação, mas ninguém vai cancelar um Superman ou Batman, né?).
No meio desta enxurrada de informações é óbvio que o leitor ficará meio perdido sem saber o que realmente vale a pena pegar para ler. Portanto este post serve como um guia rápido com análises sucintas de toda esta nova linha de quadrinhos da DC Comics para que você possa tirar suas conclusões sobre o que interessa ler ou não. Então vamos lá.
BATMAN #41
Escritor: Scott Snyder
Artista: Greg Capullo
Análise rápida: Se você acompanha alguma coisa de quadrinhos com certeza já foi alvejado pela notícia de um novo Batman nas redes sociais. A edição 41 do título principal do Cavaleiro das Trevas inicia uma nova fase do herói com uma nova proposta e identidade. Para os novos leitores isto decorre em virtude do final da saga anterior no título chamada Endgame que mudou bastante o panorama de Gotham e a dinâmica do vigilante da cidade.
SUPERMAN #41
Escritor: Gene Luen Yang
Artista: John Romita, Jr.
Análise rápida: A premissa do arco (chamado Truth) inicial que se espalha por todos os títulos do Homem de aço nesta nova DC Comics é de que o super herói mais importante da editora tem sua identidade revelada. O novo autor Gene Luen Yang explora nesta estreia as relações entre o Superman, Jimmy Olsen e Lois Lane em uma trama que mistura investigação e ação super heroica com uma premissa de assimilação bem tranquila para quem quiser embarcar neste título sem conhecimento prévio.
JUSTICE LEAGUE #41
Escritor: Geoff Johns
Artista: Jason Fabok
Análise rápida: Começa a Guerra de Darkseid. Se você está interessado em um confronto épico tradicional em quadrinhos a HQ da Liga da Justiça é uma ótima pedida. Na história muito antecipada de Geoff Johns, o tirano de Apokolips venha a Terra-0 e seu confronto com nada menos que o Anti-Monitor promete devastar o Universo DC para sempre. Toda a Liga é afetada por esta guerra. Conheça a filha de Darkseid e sua íntima relação com o povo da Mulher Maravilha.
DOOMED #1
Escritor: Scott Lobdell
Artista: Javier Fernandez
Análise rápida: Doomed é um título inteiramente novo na linha de quadrinhos da DC Comics que mostra o que acontece quando um jovem humano é infectado pelo Vírus Apocalipse. A primeira edição tem cara, cheiro e gosto de arco de origem cheio daqueles velhos clichês de histórias inicias. Um laboratório, um vírus, um jovem descuidado e uma criatura monstruosa e descontrolada em uma grande metrópole.
DETECTIVE COMICS #41
Escritor: Brian Buccellato
Artista: Francis Manapul
Análise rápida: Como o novo Batman se relaciona com o departamento de polícia de Gotham daqui para frente? Detective Comics, que já vinha em uma linha interessante de histórias confeccionadas pela dupla Brian Buccellato e Francis Manapul, é fortemente afetada pela novo status quo no título principal do Cavaleiro das Trevas. Detective Comics não é uma leitura complementar ao título principal do Batman, mas sim um outro ângulo em relação ao combate ao crime em Gotham.
GREEN ARROW #41
Escritor: Benjamin Percy
Artista: Patrick Zircher
Análise rápida: Nova equipe criativa estreia no título do Arqueiro Verde. De volta a Seattle, Ollie tem de conciliar suas tarefas paternas com a jovem Emiko e investigar uma série de assassinatos com uma possível motivação racial que vem assombrando a chuvosa cidade. A nova equipe criativa formada por Ben Percy e Pat Zircher dá um tom de investigação sério para estas primeiras edições e envolvem o herói muito mais com seu espírito urbano característico que em suas encarnações anteriores nos Novos 52 neste recomeço.
GREEN LANTERN #41
Escritor: Robert Venditti
Artista: Billy Tan
Análise rápida: Green Lantern 41 deriva diretamente dos acontecimentos anteriores no título principal do Lanterna Verde. Para quem está lendo então ótimo. Para quem quer pegar o título daqui para frente e quiser entender a origem da manopla e porque Hal Jordan agora é um fugitivo fora da lei é aconselhável voltar um pouquinho (pelo menos até a edição 38 de Green Lantern) e dar uma breve repassada nos acontecimentos escritos por Robert Venditti. Apesar da premissa se basear em arco anterior, o novo status do ex-líder da Tropa dos Lanternas dá uma dinâmica interessante para esta publicação e, além disso novas missões além de um elenco de apoio bastante diferente do que estamos acostumados.
STARFIRE #1
Escrita por: Amanda Conner e Jimmy Palmiotti
Artista: Emanuela Luppachino
Análise rápida: Com a arte espetacular de Emanuela Luppachino, Estelar faz sua estreia nesta nova DC Comics sob o comando dos roteiristas do sucesso de vendas Harley Quinn. Kori se muda para Key West na Florida e neste início de arco vemos a jovem princesa alienígena tentando adaptar seus costumes hedonistas com a cultura local. Uma divertida estreia de um título com um tom bem casual, mas que não tem muito a oferecer para leitores interessados em muita ação ou ficção mais elaborada (por enquanto).
MEIA NOITE #1
Escritor: Steve Orlando
Artista: ACO
Análise rápida: Ação, ficção, violência, romance e lutas épicas. Isso tudo protagonizado pelo super confiante vigilante gay da DC Comics. Em Meia Noite 1 o autor Steve Orlando e o ilustrador ACO fazem uma das melhores estreia da nova DC Comics após Convergence. Recomendado para a maioria dos fãs de quadrinhos tradicionais e / ou casuais, Meio Noite por enquanto atende uma gama extensa de público com sua premissa direta, mas elaborada e seu roteiro elétrico com arte cinematográfica.
THE OMEGA MEN #1
Escritor: Tom King
Artistas: Barnaby Bagenda & Jose Marzan Jr.
Análise rápida: A promessa na primeira edição de Omega Men de Tom King é de uma história de ficção cósmica que se desenvolverá com o tempo. Portanto não espere ter sua mente estuprada logo nas primeiras edições deste título. A equipe aqui está sendo apresentada e o roteiro, apesar de cheio de ação na primeira edição, ainda é um pouco sonolento.
PREZ #1
Escritor: Mark Russell
Artista: Ben Caldwell
Análise rápida: Prez faz parte da linha mais casual e meio indie da nova DC Comics. Apesar do tom mais casual e da história da mini série em 12 partes se passar em um universo alternativo não relacionado ao contexto geral da editora, Prez é uma adição muito interessante. A jovem sensação do twitter, Beth Ross se tornará a mais jovem presidente dos Estados Unidos e aqui acompanhamos sua ascensão política em um universo bem diferente do que estamos acostumados na DC Comics.
CAPUZ VERMELHO/ARSENAL #1
Escritor: Scott Lobdell
Artista: Denis Medri
Análise rápida: Talvez uma das estreias mais desnecessárias desta nova linha de quadrinhos da DC Comics. O título escrito por Scott Lobdell e com arte até bem razoável de Denis Medri infelizmente não acrescenta nada de novo a carreira de Roy Harper e Jason Todd. História burocrática de ação super heroica com ação na medida padrão e antagonistas genéricos.
ALL- STAR SECTION EIGHT #1
Escritor: Garth Ennis
Artista: John McCrea
Análise rápida: Nesta mini série em seis partes, a consagrada dupla Ennis e McCrea retorna ao universo de Hitman para nos contar a história da equipe de super heróis mais desqualificada da DC Comics no momento. All- Star Section Eight é um chacota em forma de HQ. Por este motivo não deve ser levada a sério e sim apreciada como diversão casual. A escatologia característica de Ennis se faz presente em doses homeopáticas na publicação e a cada uma das edições temos interação do grupo disfuncional com alguma “celebridades”super heroica da editora.
ACTION COMICS #41
Escritor: Greg Pak
Artista: Aaron Kuder
Análise rápida: Se relacionando profundamente com o arco Truth e o contexto geral nos títulos do Homem de aço, Action Comics de Greg Pak tenta retratar o super herói como um líder da comunidade enquanto enfrenta as ameaças características em histórias do personagem. Leitura recomendada para fãs do Superman que não torceram o nariz para esta nova proposta em relação ao personagem.
AQUAMAN #41
Escritor: Cullen Bunn
Artista: Trevor McCarthy
Análise rápida: Assim como aconteceu com o Lanterna Verde, o monarca dos sete mares agora é um criminoso fugitivo perseguido por seu próprio povo e até por sua própria companheira Mera nesta nova fase escrita por Cullen Bunn. A vantagem de Aquman em relação a Green Lantern é que leituras prévias não se fazem necessárias para entender a premissa do título de Arthur Curry. Não é um dos inícios de arco mais empolgantes em títulos da DC Comics atualmente, mas não chega a ser intragável para quem curte o personagem.
BAT-MIRIM #1
Escritor: Dan Jurgens
Artista: Corin Howell
Análise rápida: Totalmente casual, Bat-Mite é um título protagonizado pela irritante criatura conhecida como Bat-Mirim. Não há relação alguma com qualquer coisa atual da DC Comics na revista, portanto se você curte o personagem e quer ler algo para literalmente esvaziar a cabeça, Bat-Mite é uma recomendação certa. Não procure nada além disso neste título, você não vai encontrar.
BIZARRO #1
Escritor: Heath Corson
Artista: Gustavo Duarte
Análise rápida: Na mesma linha casual de Bat-Mite, mas com um tom e apresentação totalmente indie e direcionado para qualquer tipo de público, temos a estreia de Bizarro de Heath Corson e Gustavo Duarte. Logo na primeira edição a premissa simples (Bizarro, Jimmy Olsen e um Chupacabra chamado Colin em uma viagem de carro até o Canadá), os diálogos divertidos e a arte sensacional tornam esta mini série em seis partes um dos gibis mais agradáveis de ler nesta nova DC Comics. Vale a pena para qualquer tipo de leitor por ser uma série fechada não tendo relação com o contexto geral da editora e apresentar um material casual de extremo bom gosto.
DEATHSTROKE #7
Escritor: Tony Daniel
Artista: Tony Daniel
Análise rápida: Se você está curtindo a pegada visceral e meio acéfala no gibi do Mercenário escrito e desenhado por Tony Salvador Daniel fique tranquilo. O título após Convergence não mudou praticamente nada. Neste início de arco, Slade é armado pelo deus Hefesto pois tem um novo contrato: Assassinar um deus do Olimpo. É lógico que isso o coloca em rota de colisão com uma certa Amazona que recentemente se tornou a deusa da guerra no Universo DC.
DR. FATE #1
Escritor: Paul Levitz
Artista: Sonny Liew
Análise rápida: O novo Senhor Destino da DC Comics é um jovem estudante de medicina do Brooklyn de origem egípcio-americana que subitamente se vê envolvido com o Elmo do Destino e o deus da morte, Anubis. Não dá pra disfarçar que este título em arte e roteiro é uma resposta da DC Comics ao sucesso, Ms. Marvel da editora concorrente. E o gibi cumpre muito bem o papel nestas primeiras edições mostrando um jovem assoberbado com as responsabilidades de um poder que não compreende, tentando ao mesmo tempo conciliar estudos, amizades e família no meio de uma trama sobrenatural.
GOTHAM BY MIDNIGHT #6
Escritor: Ray Fawkes
Artista: Juan Ferreyra
Análise rápida: Ray Fawkes continua o bom trabalho que já vinha fazendo no título de investigação sobrenatural ambientado na cidade dos morcegos. Após Convergence e com os acontecimentos de Endgame o título logicamente sofreu com as repercussões, mas ainda temos o mesmo clima tenso e macabro que conquistaram uma pequena e fiel legião de leitores e fãs de Jim Corrigan e do Plantão da Meia-Noite. Para os novos leitores, a dica é pegar o título do início, pois na sétima edição o elenco já foi apresentado e as premissas podem se tornar levemente confusas.
GREEN LANTERN: THE LOST ARMY #1
Escritor: Cullen Bunn
Artista: Jesus Saiz
Análise rápida: Dicotomia é a palavra aqui – Lost Army deriva diretamente dos acontecimentos finais de Green Lantern e Green Lantern Corps antes de Convergence. Entretanto para um leitor que pegar o título agora para ler não há mal algum. John Stewart e um seleto grupo de Lanternas Verdes estão em maus lençóis em território desconhecido e sem ter como carregar seus anéis de poder nesta estreia eletrizante e com arte muito caprichada.
JUSTICE LEAGUE 3001 #1
Escritores: Keith Giffen e J.M. DeMatteis
Artista: Howard Porter
Análise rápida: Apesar do número 1 na capa, isto aqui é continuação direta da hilária Justice League 3000 pré-Convergence. Para quem estava curtindo a série a boa notícia é que retornamos praticamente no mesmo ponto onde Giffen e DeMatteis nos deixaram na última edição de 3000 em Maio. Para novos leitores, infelizmente isto aqui é um “bonde alucinado em movimento”. Então, apesar da edição de estreia ser bastante divertida, um novo leitor terá dificuldade para entender as premissas e este louco elenco de personagens.
LOBO #7
Escritor: Cullen Bunn
Artista: Cliff Richards
Análise rápida: Milagrosamente o novo Lobo sobreviveu à reformulação da DC Comics. Se você odiava o visual, a premissa e as histórias do mercenário cósmico antes de Convergence provavelmente não vai querer ler este título que continua EXATAMENTE na mesma pegada em que estava antes da super saga.
MARTIAN MANHUNTER #1
Escritor: Rob Willams
Artistas: Eddy Barrows e Eber Ferreira
Análise rápida: Felizmente Martian Manhunter está muito longe de ser uma história de origem do personagem na DC Comics. Na estreia do título solo de J’oon J’onnz temos um roteiro sério e envolvente, um ameaça relevante, uma arte espetacular e uma análise sutil e sensível sobre a condição existencial deste querido personagem da editora. Isso tudo em um formato bastante digerível para antigos e novos leitores da DC Comics. Uma das estreias mais forte desta nova leva de revistas e recomendação para qualquer leitor de bons quadrinhos.
BATMAN BEYOND #1
Escritor: Dan Jurgens
Artista: Bernard Chang
Análise rápida: Uma HQ de ficção. Um futuro distópico cheio de versões re-imaginadas de seus personagens favoritos. Um herói fora de seu tempo aprendendo sobre seus poderes e o ambiente a seu redor. Se você ainda não está cansado deste tipo de clichê Batman Beyond pode ser uma leitura interessante. A história de Dan Jurgens deriva diretamente dos eventos finais da saga Futures End e nos conta sobre um futuro no qual o Irmão Olho comanda tudo no Universo DC e este Batman é a única esperança de salvação da raça humana.
NEW SUICIDE SQUAD #9
Escritor: Sean Ryan
Artista: Philippe Briones
Análise rápida: Mais um caso de “não se mexe em time que estava ganhando (ou perdendo)”. Antes de Convergence, New Suicide Squad atendia as necessidades básicas do leitor da mensal e a equipe criativa foi mantida após a reformulação da linha de quadrinhos. Portanto temos o mesmo tipo de história e somente um início de arco com a Liga dos Assassinos neste retorno da equipe psicótica da DC Comics.
GOTHAM ACADEMY #7
Escritores: Becky Cloonan e Brenden Fletcher
Artista: Mingjue Helen Chen
Análise rápida: Fãs do elenco de Gotham Academy, nada temam. Praticamente nada muda na série adolescente da DC Comics após Convergcnce e vocês já sabem disso, né? A presença marcante de Damian Wayne no retorno da série não chega a tirar o brilho da trama e do elenco principal deste título que já tem uma base sólida de fãs. Novos leitores que queiram se aventurar neste universo – comecem pelo início.
GRAYSON #9
Escritores: Tom King e Tim Seeley
Artista: Mikel Janin
Análise rápida: Helena assume o comando da SPYRAL e Dick tem um novo parceiro. Tom King e Tim Seely continuam exatamente na mesma toada de ação /espionagem que conquistaram os atuais fãs Grayson quando o título estreou após Vilania Eterna. A revista continua com a arte cinética de Mikel Janin, e apesar de ser um continuidade das histórias pré-Convergence, a nona edição que marca o retorno da revista a continuidade da DC Comics, pode ser lida com relativa tranquilidade por um novo leitor. Uma ótima leitura de ácão que continua no mesmo clima empolgante após a reformulação da editora.
BATMAN/SUPERMAN #21
Escritor: Greg Pak
Artista: Ardian Syaf
Análise rápida: Um novo Batman e um (relativamente) novo Superman na editora. Então a premissa deste título escrito por Greg Pak após Convergence passa a ser explorar este novo relacionamento entre os dois maiores ícones da editora tendo vista suas novas condições de atuação.
ROBIN, FILHO DE BATMAN #1
Escritor: Patrick Gleason
Artistas: Patrick Gleason e Mick Gray
Análise rápida: Damian Wayne e a monstruosa criatura Golias embarcam em uma jornada de redenção pelos crimes passados do menino. O roteiro e arte da HQ se assemelham bastante na antiga Batman and Robin do pré-Convergence e o título tem bastante ação e aquela atitude pedante característica de Damian em relação a seus oponentes.
TEEN TITANS #9
Escritor: Will Pfeifer
Artista: Kenneth Rocafort
Análise rápida: Teen Titans 9 retorna a continuidade do título exatamente no mesmo ponto, tom e tema deixado por Will Pfeifer antes de Convergence. Se você está curtindo as aventuras do grupo de jovens super heróis da DC Comics então não há muito o que acrescentar. Caso você seja um novo leitor, isto está longe de ser uma nova fase para os Titãs portanto o ideal é tentar ler algumas edições anteriores deste volume e se inteirar sobre o andamento da história da equipe.
MULHER-GATO #41
Escritora: Genevieve Valentine
Artista: David Messina
Análise rápida: Selina Kyle continua sendo a rainha do crime de Gotham no título de Genevieve Valentine, no entanto até a chefe tem que sujar as mãos de vez em quando e é aí que a Mulher Gato está de volta. Para quem está acompanhando o título, nenhuma mudança de tom ou arte aparente nesta fase pós-Convergence. Para novos leitores, a revista da Mulher Gato não chega a ser de difícil entendimento para quem pegar para ler à partir da edição 41.
SECRET SIX #3
Escritora: Gail Simone
Artistas: Ken Lashley e Dale Eaglesham
Análise rápida: O louco título de Gail Simone estreou poucos meses antes da reformulação da DC Comics então está é uma oportunidade perfeita para ler o trabalho da autora com um dos elencos de criminosos mais insanos deste universo de quadrinhos. Secret Six é estranho, é confuso e é imprevisível, mas acima de tudo, uma leitura bastante divertida para fãs de quadrinhos mais “fora da caixa”.
BATGIRL
Escritores: Cameron Stewart e Brenden Fletcher
Artista: Babs Tarr
Análise rápida: Batgirl é um dos títulos casuais mais bem sucedidos da DC Comics atualmente. Portanto nada mais natural que manter exatamente a mesma equipe criativa, numeração e tom da série mesmo após a reformulação da linha de quadrinhos da editora. Nada mudou em Burnside. Então fiquem tranquilos. Se você é fã da editora e ainda não está lendo isso… Peraí, você disse fã da DC Comics?
EARTH 2: SOCIETY #1
Escritor: Daniel H. Wilson
Artista: Jorge Jimenez
Análise rápida: As origens da nova Terra-2 da DC Comics. Apesar da história derivar diretamente dos eventos de Terra-2 e da própria saga Convergence o título tem uma introdução rápida aos eventos passados e deixa o leitor novo relativamente confortável para embarcar nesta universo alternativo. É lógico que algumas lacunas ainda devem ser preenchidas, mas é uma estreia interessante e que possívelmente agradará o fã de HQs de ficção super heroica.
BLACK CANARY #1
Escritor: Brenden Fletcher
Artista: Annie Wu
Análise rápida: O título solo da Canário Negro pode ser comparada a Batgirl por um prisma simplificado – personagem feminina em um contexto urbano casual e com histórias mais contidas. No entanto lendo as primeiras edições vemos que Canário Negro tem uma identidade muito própria e uma proposta diferente da revista protagonizada por Barbara Gordon. Canário conta a história de uma banda e de uma vocalista extremamente talentosa que tenta se encaixar no mundo musical mesmo não tendo muito jeito para a coisa. No meio disso tudo, temos a parte de ação que não poderia faltar em um título com uma heroína como Dinah. Uma estreia muito divertida e um dos baluartes desta nova linha de quadrinhos da editora.
CYBORG
Escritor: David Walker
Artistas: Ivan Reis e Joe Prado
Análise rápida: Finalmente conheceremos um pouco mais sobre o homem dentro da máquina. Com um roteiro sensível e cheio de referências à ficção e uma arte espetacular, Cyborg estreia surpreendendo pela sinceridade e humanidade nos diálogos e explora os temas familiares que formam a personalidade do protagonista.
THE FLASH #41
Escritores: Robert Venditti e Van Jensen
Artistas: Brett Booth e Norm Rapmund
Análise rápida: Venditti e Jensen continuam exatamente no mesmo ponto onde deixaram Barry Allen na edição 40 de Flash. No retorno do título do velocista escarlate à sua continuidade mensal, temos também o retorno de um de seus piores inimigos – o Professor Zoom. Apesar dos roteiros atuais de Flash não terem nada demais a revista dá uma guinada trazendo Barry de volta para o mundo real (após uma temporada dentro do mundo insano da Força de Aceleração) e confrontando fantasmas de seu passado. Muitas tramas aqui convergem com acontecimentos do popular seriado da CW, portanto apesar da arte meia boca de Brett Booth, Flash torna-se uma leitura interessante para quem começar agora no título.
HARLEY QUINN #17
Escritores: Amanda Conner e Jimmy Palmiotti
Artista: Chad Hardin
Análise rápida: Quinzilla está de volta! E ela não está sozinha. A partir da décima sétima edição de Harley Quinn você vai ter contato com a Gangue das Harleys. Sim. Porque o mundo precisa de mais delas. O fenômeno de vendas e popularidade concebido por Amanda Conner e Jimmy Palmiotti e desenhado por Chad Hardin continua exatamente do jeito que você se lembra: Diversão mensal violenta sem compromisso.
SUPERMAN/WONDER WOMAN #18
Escritor: Peter J. Tomasi
Artista: Doug Mahnke
Análise rápida: A proposta de Superman / Wonder Woman sempre foi histórias secundárias envolvendo o novo casal da DC Comics. É basicamente isso que a dupla Tomasi / Mahnke vinha fazendo no título. Apesar da mudança de visual dos protagonistas, o gibi continua praticamente na mesma pegada. Ação, um pouco de relacionamentos e tramas curta e de fácil entendimento.
WE ARE…ROBIN #1
Escritor: Lee Bermejo
Artista: Jorge Corona
Análise rápida: We are Robin é um dos novos gibis mais casuais da DC Comics voltado basicamente para o público jovem ávido por diversidade de histórias e personagens super heroicos. Nada mais justo que um exército de Robins de todas as etnias, gêneros e tamanhos. A estreia tem um apelo social muito forte e este é um título que vale a pena acompanhar pois promete introduzir uma série de novos personagens que em breve moldarão a nova geração de vigilantes da editora. Roteiro bem direto e veloz e uma arte que não decepciona. Ótima leitura.
CONSTANTINE: THE HELLBLAZER #1
Escritores: Ming Doyle e James Tynion IV
Artista: Riley Rossmo
Análise rápida: A primeira edição desta Hellblazer nos coloca novamente em um dilema: Este não é o John Constantine de seus tempo de Vertigo, no entanto isso não faz da revista uma leitura intragável. Doyle e Tynion IV apresentam John como o canalha místico que ele tem representado desde sua primeira aparição nos Novos 52 e se valendo dos temas macabros característicos constroem uma estreia que mistura o oculto com certa dose de humor. Se você quer algo realmente aterrorizante e demoníaco, esta ainda não é a Hellblazer que vai te satisfazer, mas está longe de ser um título ruim.
SINESTRO
Escritor: Cullen Bunn
Artistas: Brad Walker e Andrew Hennessy
Análise rápida: Sinestro continua na mesma pegada vilanesca desde o início do título. O título foi levemente afetado pelos acontecimentos recentes na linha dos Lanternas Verdes, no entanto a expectativa é de que a Tropa Amarela ganhe mais poder e seu reinado de terror se espalhe por toda a galáxia com o enfraquecimento de seus maiores opositores.
JUSTICE LEAGUE OF AMERICA #1
Escritor e Artista: Bryan Hitch
Análise rápida: Um título da Liga escrito e desenhado por um grande nome da indústria de quadrinhos e sem as restrições de amarras sequenciais de cronologia atualizada. A história de Hitch promete, mas começa bem devagarzinho e cheia de mistérios. Para quem curte o traço do artista e está querendo uma leitura com o elenco mais “clássico”da Liga da Justiça, sem ter que se preocupar com muitas explicações este é o título ideal.
JUSTICE LEAGUE UNITED #11
Escritor: Jeff Parker
Artista: Travel Foreman
Análise rápida: A numeração continua na sequência, mas este aqui é um título inteiramente novo com elenco renovado e dupla criativa nova. Uma nova Liga United liderada pelas três heroínas Alanna Strange, Stargirl e Equinox deve ser recrutada para conter as ameaças cósmicas. Na primeira edição tipo incomuns como Hera Venenosa, Monstro do Pântano, Mera e o demônio Etrigan são recrutados. Ótima estreia de Jeff Parker em um excelente ponto de partida para novos leitores.
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A DC Comics continua expandindo sua linha com novas séries anunciadas para o final do ano.
E para entender mais sobre como foi a reformulação da linha de quadrinhos da editora leia aqui.
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