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X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha

O filme X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido é, definitivamente, o melhor filme da franquia X-Men feito até hoje. Aliás, a principal característica da franquia X-Men, é que os filmes são estranhamente bagunçados, e quando você achava que tinha rolado algo realmente legal, vinha alguma merda gigante pra acabar com tudo (vide Wolverine Origins).

OBS: Você já leu as Primeiras Impressões – X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014)?

Dias De Um Futuro Esquecido começa com um cenário aterrorizante, a primeira coisa que lembrei foram as já conhecidas imagens da Segunda Guerra Mundial: centenas de pessoas sendo conduzidas à morte, pilhas de corpos por todo lado, a falta de esperança estampada no rosto de todos e dias totalmente escuros, sem sol, sem vida.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha
Escondidos em algum lugar dessa escuridão estão alguns dos mutantes já conhecidos pelos espectadores: Kitty, Prof. Xavier, Magneto, Wolverine, Homem de Gelo, Colossus, Tempestade… E também os novos Apache, Blink, Mancha Solar e Bishop. Pra não ficar perdido, pode ver o post conheça cada mutante que aparecerá em X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha
Mas o que aconteceu com o mundo, pra ter virado praticamente um inferno na Terra? O senador Bolívar Trask e suas temidas sentinelas, que no começo eram robôs gigantes, mas agora são seres muito poderosos, que se assemelham com aliens, ou coisa parecida, e a pior parte: conseguem se adaptar a qualquer poder mutante. São letais. E o terror foi instaurado por uma atitude impensada de Raven Darkholme, nossa conhecida Mística.

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Nesse mundo sombrio e sem expectativas (sabe o apocalipse zumbi? saporra é muito pior), a esperança vem da pequena Kitty (Ellen Page), que adquiriu o poder de enviar a consciência dos mutantes ao passado. O único que aguentaria uma viagem é o Wolverine, graças à sua capacidade de regeneração. Agora a mudança desse futuro sombrio, o término da caça aos mutantes e o fim da guerra estão nas mãos dele? Nem tanto…
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha

Wolverine

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha
Vemos um Wolvie amadurecido, e logo na chegada dele ao passado, já é possível notar que ele se tornou um homem muito superior ao que já foi um dia. Antes de completar sua missão, é preciso encontrar os jovens Xavier, Magneto e Raven.

Charles Xavier

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha
Aquele jovem esperançoso de Primeira Classe ficou pra trás e deu lugar a um jovem perturbado, desanimado, sem expectativas ou esperanças de um futuro para si e para os demais mutantes. O único que ficou ao seu lado foi o Fera, e permanece o tempo inteiro: um grande e fiel escudeiro. O papel de Wolvie é convencê-lo a lutar ao seu lado contra os eventos do passado que levariam àquele futuro aterrorizante. Mas, né, o Logan não consegue nem cuidar dos próprios demônios e a coisa acaba ficando bem complicada com Xavier. (Passei a maior parte do tempo querendo dar um murro na cara do Xavier jovem)

Erik Lehnsherr

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha
Magneto é o mesmo. Desde sempre querendo lutar pela causa mutante, mas sem o discernimento correto pra liderar essa luta. Magneto tem um bom coração (eu, particularmente, o vejo como um líder de minorias como muitos que já conhecemos, mas com pouca paciência e muito poder), suas intenções são de proteger seus colegas mutantes, mas sem a cabeça centrada de Xavier pra ajudá-lo, acaba sempre fazendo cagadas por não enxergar muita coisa além de seu próprio nariz. Vemos um Magneto mais poderoso do que nunca, que surpreende em vários momentos com atitudes inteligentes, mas um tanto quanto exibido.

Raven Darkholme

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha
Madura, poderosa e decidida. A Raven insegura e sem auto-estima de Primeira Classe ficou pra trás. Neste momento ela é a chave entre o passado e o futuro, é ela quem vai fazer a diferença e são suas atitudes do passado que vão decidir o futuro. Jennifer Lawrence tá estonteante. As cenas de luta protagonizadas por Raven (que mais parecem uma dança, de tão belos que são os movimentos) são incríveis, e seus sentimentos se dividem entre o ódio por Bolívar Trask e o amor por Xavier, deixando-a confusa sobre o que deve fazer, e surpreendendo a todos, no fim das contas. Pela importância dela na trama, eu senti que não deram o espaço merecido a ela. Poderiam substituir um pouco das crises e choros do Xavier ou exibicionismo do Magneto por mais cenas com a Mística, que tem mais importância que qualquer um ali.

Peter Maximoff

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha
Peter (que deveria ser Pietro/Mercúrio, mas a treta sobre direitos autorais não deixou) foi quem deu uma suavizada na trama. O único momento em que a angústia, o medo e a tensão do filme são amenizados, é na aparição dele. Evan Peters provou que não é apenas um ator de séries de terror, e que sabe se adaptar a diferentes personagens. Lembram daquele uniforme detestável que apareceu nas fotos antes do filme estrear? Você nem chega a notar. E preste atenção aos detalhes.

A angústia toma conta da gente do início ao fim. Enquanto Logan tá no passado, tentando mudar o futuro, seus amigos estão no futuro, tentando evitar que as sentinelas cheguem antes da missão ser concluída, se é que poderá ser concluída. Malditas Sentinelas. Maldito passado. Maldito futuro.

Mais uma vez, o objetivo pelo qual os mutantes foram criados, é trabalhado muito bem: o preconceito e a desumanidade dos próprios seres humanos, quando se trata de algo que eles não conhecem.

OBS: não esqueça, de jeito nenhum, da cena pós créditos. Ali já rola um frio na barriga misturado com ansiedade pelos próximos filmes.

Pra finalizar: X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido é um filme maravilhoso, mas não esperem que amarre as pontas soltas dos filmes anteriores. Acredito que, finalmente, teremos filmes que respeitem os X-Men como a equipe poderosa que é, e mal posso esperar pelas próximas obras!
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) | Resenha

“O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque.”


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Escrito por Louise

Amo, respiro e me alimento de quadrinhos, acho completamente normal se envolver emocionalmente com personagens de séries e filmes, e já vou avisando: NÃO MEXA COM MEUS HERÓIS!

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