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HQ do dia | Batman Eternal #12

Começa o julgamento de James Gordon, mas antes ele tem uma visitinha do Cavaleiro das Trevas no camburão. Enquanto isso o Tenente Bard tem um plano para desmascarar o novo comissário Forbes e ainda por cima prender Carmine Falcone, mas vai precisar da ajuda de Vicky Vale e do Batman. A danadinha Harper Row consegue hackear o sistema de informações de Tim Drake. Capuz Vermelho e Batgirl ainda estão procurando pistas nos Brasil e após o primeiro dia no tribunal o ex-comissário recebe uma visita inesperada na cadeia.

Batman EternalDeixando para trás o marasmo da edição anterior o time de roteiristas de Batman Eternal nos entrega uma edição elétrica e quase que totalmente focada em Gotham e na situação do departamento de polícia da cidade. Batman aqui é coadjuvante e temos cenas excelentes no julgamento, além de diálogos bem legais nas cenas com o Tenente Bard, Harvey Bullock e a Capitã Sawyer. Harper Row começa a ganhar espaço no título finalmente e temos ainda passagens de Tim, Julia e Alfred Pennyworth na mansão Wayne que são bem interessantes. A variação entre as cenas e os diálogos certeiros e curtos entre os protagonistas fazem desta edição uma leitura muito empolgante pra quem está envolvido no universo de Gotham. Gordon é o ponto focal desta HQ, mas todos os personagens tem seu tempo nos holofotes.

A arte de Mikel Janin é uma das melhores já apresentadas nesta série. O traço do cara é limpo, realista e as caracterizações são tudo o que você quer ver em uma HQ do Batman. As acrobacias nesta edição são menos complicadas do que em seu trabalho na primeira edição de Grayson e as cenas em Blackgate são onde o artista realmente consegue brilhar, com expressões faciais bem diversificadas em simples cenas de diálogo.

Batman Eternal 12 é uma puta injeção de combustível na linha narrativa que parece ser a mais proeminente das muitas que se entrelaçam neste título. Afinal a HQ começou com a prisão de James Gordon e já estava mais do que na hora da história focar no destino do ex-comissário e nas repercussões para o departamento de polícia da cidade. Os diálogos são bem objetivos e o plano do Tenente Bard, apesar de não ser totalmente revelado já parece bem interessante. A arte é um deleite para fãs de HQ e todo o conteúdo aqui vale mais do que o preço de capa. Ótima leitura.

Escrito por Igor Tavares

Carioca do Penhão. HQ e Videogames desde 1988. Bateria desde 1996. Figuras de ação desde 1997. Impropérios aleatórios desde 1983.

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